quinta-feira, 18 de março de 2010


QUER FICAR POR DENTRO DE TUDO SOBRE O CARNAVAL 2010 DA PONTE ?

terça-feira, 14 de julho de 2009

Saem os Cds da Liesv

Grupo de Acesso
http://www.4shared.com/file/115101719/4b64b0ca/LIESV2009_-_Acesso.html

Grupo Especial
http://www.4shared.com/file/114768137/1801d17e/LIESV2009_-_Especial.html

domingo, 7 de dezembro de 2008

Nova Formação 2009:
Presidente: Maykon Godoi Vanzin
Vice-Presidente: Murilo Bernardino Polato
Carnavalesco: Carlos Rizzo
Intérprete: Raphael Francisco da Silva
Diretores de Carnaval: Luiz Garcia e Marcel Zelary
Diretor de Divulgação: Rafael Lima

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Ficha Técnica, Contato, Enredo, Sinopse: 2009

Presidente: Maykon Godoi
Vice-Presidente: Murilo B. Polato
Carnavalesco e Enredista: Carlos Rizzo
Diretor de Carnaval: Luiz Garcia Pires
Contato: ponte_aerea@yahoo.com.br; maykon_mais_eu@hotmail.com; murilo_saopaulo@yahoo.com.br; murilopolato@hotmail.com

Enredo:“Posso cair, mas logo me levanto, de dor ou emoção, Ponte Aérea derrama lágrimas neste chão!”
SINOPSE:
As Lágrimas, gotas preciosas que têm muita história, têm muito mistério, não são apenas águas que rolam pela face. Ponte Aérea vai em busca do sentido das lágrimas, buscando á fundo no passado para compreender o presente e quem sabe dominar no futuro nossos sentimentos!
Para desvendar as lágrimas é preciso entender de onde elas surgem, e com certeza não é em nossos olhos, ela nascem na alma! Os olhos apenas são espelhos que refletem a luz da alma, e as lágrimas transparecem aquilo que a alma deseja, seus sentimentos, emoções fortes, momentos de desespero ou fraqueza. As lágrimas anunciam uma explosão de sentimentos guardados dentro de nós, são uma profecia!
Estando diante de tantas dúvidas, nós nos perguntamos... Por que chorar? Existem realmente forças capazes de derramar de nossos olhos lágrimas verdadeiras de um sentimento totalmente puro - positivo ou negativo? Sim, existem! Forças essas conhecidas como dor, felicidade, amor, devoção e tantas outras forças poderosas que nos fazem sentir o pulsar forte do coração, um arrepio gostoso ou as vezes triste. Quem chora não é fraco, homens também choram! Assim como as fadas, que representam as lágrimas falsas, as fadas são pequenos seres presos em nosso sub-consciente que choram, um choro imaginário!
Nossa escola viajará por todos estes mundos! Das pessoas que choram por seus próprios motivos, ou das pessoas que choram por motivos que á eles foram duramente imposto. Por isso pessoas caem, mas encontram forças para se reerguer! Choram muito, mas o dia da vitória virá! Já está escrito na profecia!
Ponte Aérea trás momentos de pura emoção, mostrando nosso querido carnaval! Na avenida nossa escola brilha e mostra que chorar é preciso! Purificar a alma e se emocionar é uma lei de vida, felicidade, amor.. Amor por uma raça, por uma nação, por uma escola! Minha escola é minha vida! Ponte Aérea choro de emoção por ti ao te ver linda a passar! Quem disse que um lindo carnaval também não pode acabar em uma maravilhosa emoção de singelas... Lágrimas!!!



Setor 1 - “Lágrimas são profecias da alma”

Nossa viagem pelo fascinante mundo das lágrimas terá inicio num ponto de vista lúdico. Abriremos um universo paralelo ao nosso universo real, mostrando encantos e ilusões que podem explicar o motivo de nossas lágrimas. Chorar, derramar lágrimas para uma eternidade... mas de onde vêm essas lágrimas? Muito antes de nossos olhos, as lágrimas surgem na alma, elas são espelhos, são cristais, são preciosas... são gotas com sabor de emoção. São pequenas profecias enclausuradas na alma, guardada á sete chaves por guardiões, guardiões negros que protegem um palácio, um palácio de cristal onde a profecia adormece, até a hora de jorrar para o mundo!
Etern(a)idade, nossas lágrimas formam um rio, um grande rio eterno que carrega consigo tristezas e alegrias passadas e que viriam á tona quando vistas do alto de uma montanha; a montanha... quem se joga do seu ponto mais alto sente uma forte adrenalina, sente o pulsar forte do coração, a batida que dá o ritmo da vida, a canção, o som das lágrimas em nossas vidas, o som de rio a passar, sem saber onde tem fim.
O homem que não se joga da montanha, não é um fraco, ele é uma rosa, uma rosa que derrama o orvalho, com delicadeza, sem deixar de ser homem, ser - humano. O rio passa e não volta, as rosas ficam, mas o orvalho cai, e vai-se embora com o rio. Feliz o homem que derrama no rio lágrimas verdadeiras... e não dá ouvidos ao sopro das fadas! Pois as fadas choram, mas seu pranto é falso, suas lágrimas são imaginárias, assim como as próprias fadas, infeliz o homem que cultiva pequenas fadas melosas em seu sub-consciente. Pois as fadas não choram com verdade. Enfim, o rio corre, levando todas as lágrimas, as verdadeiras e as falsas, o rio segue sem destino, sempre buscando a Etern(a)idade.


Setor 2 - “Lendas de lágrimas - Do indígena ao imaginário celeste”

Lágrimas lendárias. Em nosso caminho rumo ao sentido das lágrimas, voltaremos ao passado, buscando lendas e mitos que explicam a existência das lágrimas e ainda o que lágrimas místicas fizeram.
Há tantas histórias envolvendo lágrimas, principalmente na cultura indígena. Uma das mais famosas e notáveis é a lenda da índia Iaty, que com seu pranto derramado, deu origem ao grande Rio São Francisco - o velho Chico, ou Opara no linguajar indígena. O Rio representa muito pra cultura brasileira, símbolo de união e esperança para o povo do Brasil.
Ainda sob uma visão indígena, passamos á história da índia Ibiacy a nobre filha de Tupã. Os índios viviam em perfeita harmonia seguindo as regras da natureza e não conheciam o choro. A harmonia as vezes era quebrada por guerras entre tribos, e assim houve um período de grande escassez. Diante da falta de alimentos e vegetação, os índios recorreram á um espirito que exigiu um sacrifício. A nobre índia Ibiacy se ofereceu e se afogou nas águas da mãe Muiraquitã, os outros espíritos reconheceram a atitude de Ibiacy e á salvaram, e de seus olhos brotaram fios de água que abençoaram a terra trazendo a paz e a fertilidade novamente.
Outra lenda curiosa reza o surgimento dos diamantes através das lágrimas de uma índia. Potira era casada com Itagibá, que teve que partir para uma grande guerra. Todos os dias a índia ía para as margens do rio para esperar a volta do marido. Passou-se muito tempo e Potira descobriu que seu esposo morreu. A índia chorou muito e passou o resto da vida chorando, Tupã então transformou suas lágrimas em diamantes que se misturaram com a areia nas águas do rio.
Já nos tempos modernos temos a história de dois portugueses que deram origem á lenda do Palácio das lágrimas. Jerônimo de Pádua um comerciante e traficante de escravos, rico, teve diversos filhos com uma de suas escravas. O irmão pobre com ciumes da fortuna de Jerônimo matou-o afim de herdar seus bens, e assim se fez. Quando seu crime foi descoberto um dos filhos do finado atirou o tio pela janela do 3º andar do imóvel onde morava, provocando-lhe a morte. Por ser escravo este foi condenado á forca, e antes de morrer rogou uma praga de profunda tristeza sob a casa, dando-lhe o nome de Palácio das lágrimas.
Por fim, em meio á tantas outras lendas de lágrimas, trazemos a lenda do anjo dos homens! Em uma reunião com o criador o anjo zelador dos homens disse ao Pai que estava triste por tantas coisas ruins que o homem praticava, Deus então lhe deu um líquido celeste e pediu ao anjo que derramasse sobre os homens, e quando eles estivessem em um momento difícil, esse liquido escorreria por seus olhos, fazendo-o assim lembrar de toda a maravilhosa criação! E até hoje quando estamos em momentos de fraqueza, choramos e lembramos de Deus, o criador de todas as coisas!


Setor 3 - “Lágrimas de dor - escorrem na face machucando a alma”

Nem tudo são flores, nem tudo são amores; ao experimentarmos o sabor da vida, esse delicioso sabor doce-mel, também degustaremos o amargar da oliva... passaremos pela dor. A dor da alma que se vê diante de duras situações que a ela fora imposta por obra do destino.
Uma lágrima com um tempero de ganância e ódio, machucou o mundo. A dor da humanidade que chora diante de tanta desigualdade, pessoas, de vários lugares, de várias etnias, querendo uma oportunidade de ser feliz e não mais chorar.
Mulheres e homens, vivendo em vidas desvairadas, sem pensar no amanhã, pensando apenas no prazer momentâneo, no desfrutar da vida, ao lado de alguém que não lhe pertence. A grande angústia de pessoas que perderam seus amores para o mundo, e muitas vezes esses amores não eram recíprocos, pois amor de verdade, nunca acaba. Traição, desunião, intrigas, famílias se acabando, filhos tristes, a imprudência de pessoas que não zelaram por seus laços de união. Tudo isso geram lágrimas de mágoa, e angústia profunda.
Ainda há imprudências maiores, impostas não por alguém, mas por toda uma sociedade. Seres-humanos querendo apenas uma oportunidade, para poder vencer, para poder ser alguém, mas a triste verdade é que muitas vezes, a pessoa já deixa seus planos desde criança, submetendo-se ao trabalho pesado, logo no seu início de vida, todo um plano de existência é jogado para o ar. Crianças sem acesso ao estudo, ao esporte, á cultura, vivem em função de uma pressão imposta muitas vezes pelos pais, ou as vezes por simplesmente não terem outra opção, crianças trabalham para sua sobrevivência, muitas delas choram ao saber que sua vida depende de seu próprio esforço, de sua própria luta.
A dor, física e mental, sangue... nos dias de hoje, com a violência entre comunidades, entre nações, entre pessoas formam conflitos sujos, dolorosos, não só pra quem os enfrentam, mas também indiretamente á pessoas ligadas no universo onde ocorrem as desavenças, as guerras, que quase sempre resultam no fim de tudo, no fim da vida. A morte, saudades eternas pra pessoas que ficam neste mundo, guardando amor e carinho ás pessoas que se foram. lágrimas de dor, representam muito mais do que simplesmente dor, representam também a força de lutar, e a força de vencer, de dar a volta por cima, mesmo carregando feridas que jamais se cicatrizarão.


Setor 4 - “Hoje minhas lágrimas são de felicidade! Alegria de viver.”

Alegria, emoção contagiante que faz bem pra nossa vida, pra nossa alma e faz bem para todos aqueles que também convivem conosco. Derramar lágrimas de felicidade mostra acima de tudo que a pessoa não se envergonha de estar contente, a pessoa se atira no rio de lágrimas de corpo e alma com toda a felicidade no coração.
Choro de felicidade pode estar ligado á vários outros sentimentos positivos, a paz, a fraternidade, a esperança, e o mais sublime de todos, o amor! Choro de amor as vezes pode até doer, mas sempre trás vitalidade á nossa alma, o amor é um sentimento raro, intenso, chorar por ele, significa chorar por uma jóia, insubstituível. Quando o amor é saudável e recíproco as lágrimas são puras e inspiram felicidade e carinho. Um novo sopro de vida, vindo com amor, do ventre de uma mãe, uma nova vida a se gerar, a criança nasce!
Nasce uma nova esperança! A criança chora pela primeira vez assim que chega neste mundo, acompanhado do choro de sua mãe, um choro de emoção que conforta o pequeno e frágil coração da criança, que mesmo sem consciência, sabe que o novo colo que o abraça, lhe trará muito amor e dedicação.
A criança cresce e ano após ano, esse pequeno ser sofre mudanças, vai passando por um complexo processo de formação intelectual e moral, acompanhado á sua formação física e motora. E com o passar do tempo ela cresce, e a cada ano comemora uma data especial, seus muitos aniversários! Aniversário de vida, de casamento, de profissão, enfim a cada ano se renova uma emoção que jamais pode ser substituída, assim a arte de viver se torna cada vez melhor e feliz! E assim vivemos esta vida que é feita de encontros, desencontros e ainda reencontros; a felicidade de reencontrar alguém, ou alguma coisa que á tempos fora perdida, trás para nós também o reencontro de um sentido de vida, uma lágrima que á tempos estava guardada no coração, e que agora escorre de alívio e muita alegria.
A arte, uma emoção que se renova a cada expressão que o artista faz, um pincelada, um texto decorado, uma música composta. Fazer arte não é complicado; complicado mesmo é entender a função que a arte tem, como um todo e em nossas vidas, e quando o artista descobre a função da arte em seu coração, tudo é mais bonito, digno de uma lágrima, um sorriso ou um brilho do autor ou do artista! E tratando-se de artistas, seria impossível deixarmos de citar nosso amado carnaval! Tantos artistas participam desta linda festa que encanta os olhos, faz vibrar o corpo e a cabeça!
Escolas de samba amadas por tantas pessoas, que choram por todos os seus feitos. O amor por uma escola de samba é cheio de carinho e devoção; quem realmente é “torcedor roxo”, não abandona sua agremiação por nada, mesmo quando ela não está passando por uma fase boa dentro do carnaval, enfim o amor pelo carnaval nos faz derramar lágrimas de vibração e de alegria extrema! A emoção se torna mais forte ainda no dia da abertura da urna com as notas dos jurados; a apuração do carnaval é adrenalina pura, pessoas torcendo e vibrando a cada nota “10", uma felicidade sem tamanho.
A felicidade expressa em lágrimas é uma forma pura e alegre de mostrar que a profecia sempre reserva para nós momentos prazerosos que nos mostram que a vida é linda de se viver, e após as tempestades sempre virão novos dias de sol.

Setor 5 - “Lágrimas verde e amarelo... Quando o Brasil chorou”

Brasil, este Brasil brasileiro que tanto amamos, as matas, a riqueza, o seu povo! o povo brasileiro é aquele que não desiste nunca, que apesar das dificuldades está sempre com um bonito sorriso no rosto e muitas vezes uma lágrima cor de anil nos olhos.
E por quê tantos brasileiros choram por esta pátria? Por amor! Por devoção! Pela luta de um povo que é batalhador, e que sempre está de cabeça erguida, chorar pelo Brasil, é derramar lágrimas por um paraíso real, que Deus fez. É chorar por astros que nos fazem vibrar de felicidade!
Este nosso querido Brasil, famoso por seu esporte de maior dimensão... o futebol! A paixão do brasileiro! Vários torcedores de vários times diferentes emprestando sua motivação e sua garra através de gritos e energias positivas que fazem os nossos jogadores se sentirem mais fortes para conquistarem partidas e títulos. Agora, quando é a seleção brasileira que está em campo, o coração do povo brasileiro bate como um só! Perdendo ou ganhando, o nosso querido canarinho arranca lágrimas de uma imensa torcida que sempre espera gritar “É Campeão!”
O esporte brasileiro, é futebol, é voleibol, basquete, ginástica, e tantos outros com tantos atletas que trazem inúmeras felicidades para o nosso país! A medalha de ouro, vale uma lágrima de ouro, a emoção dos competidores brasileiros ao subir no pódio, faz com que esta pátria mãe gentil se orgulhe de seus filhos campeões, e o seu povo chora de felicidade por suas magníficas vitórias!
Tantos motivos bons para o Brasil chorar, mas ao mesmo tempo, muitas coisas tristes aconteceram no país que fizeram com que o povo parasse, refletisse e se desmanchasse em lágrimas. Tantos artistas, músicos, atores e atrizes, que brilharam nas telas da Tv e nas ondas da rádio, presenteando-nos com seus triunfos e que infelizmente se foram, deixando muitas saudades, e lágrimas de todos aqueles que os admiravam profundamente. Tratando-se de grandes ícones do Brasil que se foram, é válido lembrar do grande Airton Senna, que com sua partida fez um país inteiro ficar aos prantos e em um grande luto por respeito á sua memória e á sua linda passagem pela história de nosso esporte automobilístico.
Ainda outros tantos fatos que fizeram famílias inteiras no Brasil chorarem de desespero e saudades foram as grandes tragédias que o país enfrentou, quedas de aviões, tenebrosos incêndios, violentas chassinas e tantos outros fatos que abalaram toda a nação.
Um outro tipo de violência que trás um choro bem diferente. Um choro silencioso e doloroso é a degradação de nossa Amazônia; esta rica floresta que chora todos os dias, por tantos maus tratos que vem sofrendo, com desmatamentos, queimadas e espécies entrando em extinção. A Amazônia chora dizendo ao povo brasileiro que se não prestarmos atenção á este choro calado, os grandes prejudicados no futuro, seremos nós mesmos.
Este Brasil alegre e contente, apesar de todas as dificuldades, também é o país do samba! E como o povo brasileiro gosta de um bom samba, este ritmo tipicamente brasileiro, que tem um gingado e uma sonoridade incomparáveis tendo o poder de fazer toda uma nação subir da ponta do pé, pra sambar! E é neste clima que a Ponte Aérea humildemente homenageia á todos os sambistas importantes da nossa nação, aqueles que se foram e aqueles que ainda nos brilham com suas canções divinas, fazendo-nos muitas vezes chorar de emoção em sabermos que artistas assim são capazes de fazer cair dos olhos dos brasileiros uma gota preciosa.. Uma lágrima verde e amarelo!

Desfile de 2008

Ficha Técnica:
PRESIDENTE: Maykon Godoi Vanzin
VICE-PRESIDENTE: Murilo B. Polato
INTERPRETE: Ellen Regina
CARNAVALESCO E ENREDISTA: Carlos Rizzo
Enredo: ''Nascidos de deus, usem o pensamento q ele lhes deu. Ponte aérea é filosofia para não-filosofos"

Samba-Enredo:
Ah... que bom é viajar
Se perder e se encontrar,
parar e refletir
Redescobrir... um museu de novidades
E lançar novos olhares
Ao velho quadro, realidade
Se admirar...e duvidar alguma vez
Pois "eu só sei que nada sei"
E junto com os gênios divagar
Ser ou não ser? Eis a questão
Ter ou não ter? Começou a confusão

VÊ SE PÁRA PRA PENSAR... SE ENCANTAR
ESSE DOM QUE VEM DE DEUS... É PRA USAR
SÓ ASSIM VALE LUTAR... E NÃO DESISTO
AFINAL SE "PENSO, LOGO EXISTO!

"Por que
A vida só tem graça se sonhar?
Por que
O sonho move vidas sem parar?
Será que é possível construir
Estradas de paz, no novo porvir?
Vem brincar... e no meu samba perceber
Que basta você querer enxergar
Que há tantas cores em volta
Filosofia popular...
ABRAM OS OLHOS E VEJAM
QUE HÁ VIDA PELO AR
VOU SAMBAR NA PONTE AÉREA
SER LIVRE PENSAMENTO A VOAR
http://www.4shared.com/dir/6547988/8e8429c6/ponte_area_2008.html

Sinopse: O enredo para o nosso próximo carnaval, mostrará a eterna busca do homem pela filosofia no perfeito equilíbrio entre o bem e o mal, desde os tempos antigos com a filosofia pregada de nosso maior filósofo Jesus Cristo que nos deu a vida pelo bem estar da humanidade até aos tempos contemporâneos com a incerteza do amanhã, tirando exemplos de vida de grandes filósofos que a humanidade já viu, de profecias que até hoje povoam as mentes, de coisas que acontecem em nossas vidas de formas contrarias que nos levam a inúmeras perguntas com a incansável busca de suas respostas, todas perguntas girando em torno de somente uma, como será o nosso amanhã? É uma filosofia sem fim - Filosofia para não-filósofos.Deus nosso pai todo poderoso, nos deu o livre arbítrio sobre por qual caminho percorrer... Ao homem só resta saber dele mesmo o que fazer. Muitos homens escolheram usar de seus conhecimentos á favor de uma sociedade melhor para si próprios.Os filósofos eram os Deuses do Pensamento, Sem eles o contemporâneo não conheceria á si mesmo. Na Grécia Antiga os Filósofos eram muito importantes, eles buscavam respostas as perguntas: De Onde vim, Quem sou eu, e para Onde vou. Mesmo sem muitos meios de investigar alguns usavam a natureza como meio de encontrar as respostas da origem e "para onde vou", outros procuravam descobrir sobre si usavam o método de Sócrates de Conhecer a Si Mesmo.A Europa, o grande berço da filosofia da humanidade,nos deu esse livre arbítrio com vários movimentos que surgiram no decorrer dos tempos.
Movimentos esses faziam o homem viajar em seus imaginários em meio a uma realidade de buscas. Buscas essas que se resumiam em idéias filosóficas, iluministas... Assim prosseguindo na sua busca pela fé. Outrora, busca resumidas no seu eu, voltando-se como o centro de todas as coisas, brincando de Deus, querendo criar a vida em partida ao absurdo de querer manipular as coisas ao seu modo de vista. Era o renascimento em todas as suas formas e vertigens, assim o homem sequer preocupava-se com suas conseqüências.E fora a sua sede de querer a cada dia explorar novas terras, desbravar novos horizontes e até esquecendo de que o céu é um limite e esquecendo também de ser "humano", pois o homem na busca de seus limites, esqueceu-se de respeitar os limites dos outros seres-humanos, passando por cima do que fosse preciso para alcançar seus devaneios, abusos da tirania, e guerras por um poder maior as vezes inalcansável. Impérios poderosos que trouxeram um dos maiores males da humanidade - a escravidão, que se extendia por várias décadas e impérios. Na construção do mundo contemporâneo o homem mais uma vez colocou sua mente aguçada para funcionar, só que muitas vezes apenas em benefício próprio e não de um todo em comum á sociedade. Era o homem louco a cada dia.O resultado de sua insanidade, veio com tristes episódios em que a humanidade vive, como as grandes guerras, os holocaustos, martírios a raças na sua ganância por status e poderes. Eram muitas vidas tiradas sem dó e piedade sem a preocupação do futuro. Era a filosofia da perversidade com todos os seus irmãos.
Com a "filosofia para não-filósofos", mostraremos que mesmo com o passar dos anos o homem não muda o seu modo de viver, sem saber sobre o que vai optar, em qual estrada deverá seguir. Tal duvida que o faz cometer erros ou continuar os seus certos. Assim deixando o destino a te guiar para ver como o seu amanhã será... Pois quem planta o Bem... colherás o bem; e quem planta o Mal colherás o mal.Tudo isso nos leva á penas uma pergunta que as vezes jamais é conduzida á uma respota - O Por Quê? Que povoa a mente do homem trazendo-lhe mais incertezas e contradições próprias e a relação entre si e o outro.Entre tantas filosofias a única certeza que temos é da filosofia do carnaval. Pois os profissionais de ontem, de hoje e do amanhã fizeram ou fazem com que a nossa cultura cresça a cada dia. Com isso devemos sempre agradecer a todos aqueles que fizeram da nossa cultura hoje a maior do nosso planeta. Imortalizando os seus nomes, servindo de inspiração para aqueles que buscam o seu lugar ao sol. Assim enriquecendo cada vez mais o nosso maior espetáculo. Assim tendo a total certeza que o ano de 2008 será um ano muito bonito. Em que todos nós profissionais faremos até o impossível se tornar possível...Assim como o samba não tem fronteiras, o carnaval também não tem, mesmo sendo fora da realidade.O Carnaval nos proporciona essas emoções...Assim é a nossa filósofa, pois somos todos loucos Não-Filósofos!

COLOCAÇÃO: VICE-CAMPEÃ!
e com isso subiu para o Grupo de Acesso Liesv para 2009

Confira a Classificação abaixo:
1º Acadêmicos do Setor 1
2º Ponte áerea
3º Raízes
4º Recanto do Beija-Flor
5º Império da Zona Sul
6º Acadêmicos de Madureira
7º Bandeirante da Folia
8º União Independente
9º Acadêmicos de Caxias
10º União de Niterói
11º Tigres de Niterói
12º Império Soberano
13º Quimeras (desclassificada)
14º Mocidade da Mantiqueira
15º Cmarões dos Pampas
16º Renascer de Meriti
17º Renovação Santista
18º Lira de Ouro
19º Tesouro da V P
20º Só Sorriso
21º Pescadores de Búzios
22º Mangueirinha de Caxias

Imagem de 2007:




Desfile 2007

Enredo: "Ponte humildemente apresenta: Serrinha, Império- 60 anos"

Ficha tecnica 2007:Presidente: Elson Granzoto Junior (Juninho)
Vice Presidente e Diretor de Carnaval: Marcel Zelary
Carnavalescos: Aline, Edson Fiusa, Elson Granzoto, Marcel Zelary

Samba: Compositores: Xandinho e Sales do Cavaco
Minha Ponte vai passar
E levantar poeira
Com a Serrinha vem aí, Pra sacudir
A cidade inteira

Amor é carnaval,
Vem se encantar com essa história sem igual
Com o manto verde e branco
Nasceu o Império Serrano
Uma escola que é pura emoção
Sua coroa à girar
Faz meu coração pulsar
Vem de São Jorge a proteção
A democracia é força, é união!

Com a Aquerela Brasileira me encantei
E não esquecerei
Bailei no Rio, fui herói da liberdade
Bum Bum Paticumbum Prugurundum
Foi só felicidade

Na arte de inovar é realmente especial
O agogô ecoou na bateria
A comissão que encanta e contagia
E veio a modernização
Mas a nossa escola é do povão!
E mesmo nas dificuldades
Faz o sonho se tornar realidade
E no futuro vê a esperana
Salve os baluartes e as nossas crianças!


SINOPSE
Introdução: Escolhemos este enredo para mostrar a importância de uma escola muito tradicional e ao mesmo tempo inovadora, dona de muitos sambas clássicos. Falaremos de seus sambas, seus desfiles, sua história e de seus baluartes. Viajaremos por entre as grandes obras de Silas de Oliveira e Beto Sem Braço, os grandes desfiles que deixaram saudades, as inovações que muitas escolas usam até hoje, a origem das escolas de samba e do samba-enredo, além dos altos e baixos da escola e sua preocupação com o futuro do samba. Conheceremos vida e obra de grandes sambistas, história de agremiações carnavalescas anteriores ao Império Serrano e sua importância ao mesmo. Tudo isso motivado pelo desejo de democracia e da existência de uma escola de samba onde a voz do povo é a voz de Deus!
Origem das escolas de samba, e do gênero samba: Em 1808 se deu a abertura dos Portos do Brasil e o tráfego das Nações Amigas de Portugal. A cidade do Rio de janeiro havia crescido com o Porto, se tornado rica, e os hábitos provincianos de fornecedores de matérias primas era deixado de lado na medida em que o Porto, e a cidade cresciam. A Companhia de Pretos, que ficou conhecida como Mitológica Resistência, ainda era o primeiro sindicato do Brasil. O sindicato deu origem ao primeiro Rancho da zona portuária: “Recreio das Flores”. Foram os remanescentes da Companhia de Pretos que fundaram o Império Serrano, dentre eles: "Seu" Eloy Antero Dias, Sebastião Molequinho, e outros. Foram em bairros como Saúde, Gamboa e Santo Cristo que acontecem as primeiras manifestações de samba e pagode. Essas manifestações eram promovidas pelos “tios” e “tias”. As famílias desta região foram crescendo, até que a região foi apelidada de “Pequena África”. As principais reuniões aconteceram na casa da Tia Ciata, que havia chegado ao Rio por volta de 1874. “Entre revoltas de dor, e o canto negro de fé, o nosso povo exportou samba no pé”.
Prazer da Serrinha e origem do subgênero samba-enredo: A Prazer da Serrinha é de grande importância no enredo, já que tem ligação direta, por meio de desinência, com o Império Serrano. Em 1946, a Prazer da Serrinha era comandada, à mãos de ferro, por Alfredo Costa. Em 1946, era escolhido o samba de Silas de Oliveira e Mano Décio da Viola. Mas na hora do desfile o presidente da escola, para surpresa geral, mandou os componentes cantarem um antigo samba de terreiro. Tal fato ocasionou uma péssima colocação à escola que era considerada uma das favoritas naquele ano. Tal fato fez com que se fizesse desinência da Prazer da Serrinha. Obs: Antes disso a Portela já havia apresentado alguns carnavais temáticos, mas nunca um enredo. “Conferência de São Francisco” foi importante também para a fundação da ONU.
Democracia: Em reuniões na casa de Dona Eulália, os componentes da Prazer da Serrinha tentaram fazer uma nova diretoria, mas não obtendo êxito, fundaram uma nova escola de samba. Era uma escola de samba diferente, fundada com ideais de democracia, força do povo, uma escola de samba de verdade! Era nascida então, no dia 23 de março de 1947 o Império Serrano. O nome de escola foi proposto por Sebastião de Oliveira, as cores verde-e-branco por Antenor. Alem desses, nomes como o de Antônio dos Santos, Elói Antero Dias, João de Oliveira, Zacarias de Silas Avelar e Mano Décio da Viola são comuns e importantes para a fundação da escola. Outro elemento importante para a escola é o São Jorge, escolhido desde a sua fundação, a primeira imagem do santo foi oferecida pelas alas Estado Maior e Amigos da Onça. A atual imagem na quadra da escola é de doação do líder comunitário do bairro o Caju, Senhor Sebastião Francisco Machado, por influência do presidente, Jamil Salomão Maruff.
Grandes Sambas: O Império Serrano é a escola em que mais se contabiliza sambas clássicos. Um de seus maiores baluartes, Silas de Oliveiro é citado constantemente em conversas de samba, não é para menos, compôs sambas clássicos como “Aquarela Brasileira” (1964), “Os cinco bailes da história do Rio” (1965) e “Heróis da Liberdade” (1969), entre muitos outros. Em 1971, o Salgueiro muda a cara dos sambas enredos, os sambas, que até então eram poéticos, grandes, sem refrões que pegassem e de singular poesia, foram revolucionados por sambas populares, alegres e para cima. “Festa para um rei negro”, do Salgueiro de 1971 foi o percursor de toda essa mudança, pois em seus refrões dizia “Olé, lê / Olá lá / Pega no ganzê / Pega no ganzá”. Tal samba mudou a cara dos sambas das outras escolas, inclusive do Império Serrano, que logo o ano seguinte apresenta “Alô, Alô, Taí Carmem Miranda”, pequeno, de pouca poesia, mas muito animado. Outros clássicos “pós-ganzê” são “A lenda das sereias – Rainhas do mar” (1976) que é muito cantado até hoje, “Bum Bum Paticumbum Prugurundum” (1982), “Mãe Baiana, mãe” (1983), “Eu quero” (1986), “E verás que um filho teu não foge à luta” (1996), entre outros.
Bateria Imperiana: Estamos falando da escola com mais clássicos nos sambas enredos, e que tem a bateria mais premiada por estandartes de ouro. Foi premiada em: 1982, 1983, 1987, 1994, 1997, 2002 e 2004. É conhecida por ser bastante inovadora, foi a primeira, e, durante muito tempo a única bateria a colocar agogôs e frigideira em sua bateria. Também foi a primeira a ter chapéus em sua bateria.
Outras inovações: Além de trazer novos instrumentos para a bateria, o Império Serrano foi a primeira escola à trazer enredo, primeira à dividir em alas e primeira à trazer uma comissão de frente.
Profissionalização dos desfiles: Em 1984 a avenida onde as escolas passavam fora substituída pela Marquês de Sapucaí, o local seria o mesmo, porém as arquibancadas seriam de concreto e fixas, o espaço seria destinado exclusivamente às escolas de samba. Com isso, as escolas se tornaram mais profissionais. No primeiro ano de sambódromo seria feito algo único: Fazer uma disputa para cada noite, e depois as três primeiras colocadas de cada noite desfilariam novamente disputando o super-campeonato. O Império Serrano havia ficado na segunda colocação de domingo, e na quarta colocação no super-campeonato. Porém as maiores mudanças vieram a partir de 1985, quando a liga criou um selo próprio para a gravação dos sambas-enredo, era dado à partir desta data o fim da era romântica dos desfiles das escolas de samba. Porém, Império Serrano é romance, povo, samba de verdade, e demorou à se adaptar às normas da nova Liga. No início até que foi fácil, pois a profissionalização estava apenas em seu início, e o Império Serrano tinha Renato Lage como carnavalesco. Porém, o último desfile do Império sob o comando de Renato Lage foi em 1986, quando apresentou o clássico samba “Eu Quero”. Em 1987 o Império ficou em uma 3° colocação, porém, de 1988 para cá só ficou entre as seis primeiras colocadas do grupo especial em 1996. “Mesmo quando perde o povo grita é o vencedor, porque o povo tem o coração de Imperador!”
Virada: A década de 1990 havia sido dura, pois as escolas estavam tomando o caminho da técnica, enquanto o Império tomava o caminho do povo. Em 1991 sofria a primeira queda desde 1978, subindo apenas em 1993 quando contou a sua própria história. Se manteve no especial até a queda de 1997, sendo que apresentou um desfile arrebatador em 1996. Depois da queda de 1997, subiu em 1998, caiu em 1999, subiu 2000. Dessa vez o Império Serrano apresenta um desfile arrebatador, que mesmo com problemas se mantém no especial. O desfile falava sobre as origens, a estiva, a origem do samba e a origem da escola (ver início desta sinopse). Mantém-se no grupo, apresenta outro super desfile em 2006, sob o comando do carnavalesco Paulo Meneses, que garante a melhor colocação desde 1996 quando ficou me 6°. “Um filho do verde esperança, não foge à luta, vem lutar!”
Império do Futuro: O “Império do Futuro” foi criada por Arandir Cardoso dos Santos, o “Careca”. A idéia era tirar a garotada da rua, e ocupá-las com alguma atividade. O projeto foi aprovado em 1984.
Baluartes da Corte
Citaremos aqui alguns baluartes ainda não citados na sinopse.
Mestre Fuleiro: Chegou ao morro da Serrinha em 1926, usando ainda existia um bloco percursor da escola Prazer da Serrinha, o Cabelo de Mana. Foi no Cabelo de Mama que aprendeu, com “Seu” Delfino, a função de mestre de harmonia do bloco. Após o Império Serrano ser fundado ele tornou-se mestre de harmonia de lá, até 1997, quando morreu.
Hugo Pinto: Trabalhador do cais do porto desde 1941 juntou-se ao Império Serrano em sua fundação, em 1947, já que lá tinham vários outros funcionários do Sindicato de Resistência. Começou a freqüentar o Império desde as suas primeiras horas, e embora não se declare um dos fundadores da escola, no segundo ano que a escola desfilou, 1949, ele já integrava a diretoria. Em 1950 integrou-se à ala do Estado Maior, em 1951 era vice-presidente, e em 1953, presidente da escola.
Aniceto do Império: Grande interprete de partido alto, e pobre desde criança saiu cedo para trabalhar, arranjou vários serviços, até que um portelense morador do morro da serrinha estava distribuindo propostas para quem quisesse trabalhar na estiva, foi contratado em 1941, permaneceu lá até se aposentar em 1972. Foi um dos fundadores do Império Serrano, tornou-se orador oficial da escola. Tinha temperamento determinado, que o levou a paralisar o trabalho no cais do porto em uma greve, e a recusar uma proposta da Mangueira, com a seguinte resposta: “Lutei tanto para vencê-los, agora vou me unir a vocês?”.
Beto sem braço: Permaneceu na ala de compositores da Vila Isabel até 1981, quando foi levado pelo compositor Aluísio Machado ao Império Serrano. Logo no ano seguinte a dupla vence com o samba “Bum Bum Paticumbum Prugurundum”.
Dona Eulália: Acompanhava desde menina os blocos que o pai organizava no morro da Serrinha. (Ver no início da sinopse a reunião ocorrida em sua casa).
Dona Ivone Lara: Casou-se com o filho do presidente da Prazer da Serrinha, e desempenhou a função de porta-bandeira na Prazer. Compôs sambas que mandava para Fuleiro e Hélio, para serem cantados no terreiro do Império. Aos poucos, Oscar foi deixando-a participar da escola. No início da década de 1970 foi projetada como compositora e cantora profissional, hoje é considerada a primeira dama do samba.
Elói Antero Dias: Quando na década de 1920 começaram a se formar as primeiras escolas de samba, ele participou da fundação de vária delas, tornando-se o nome mais representativo da escola “Deixa Malhar” na década seguinte. Foi um grande representante da camada popular à poder gravar em estúdio dois gêneros não muito conhecidos, o jongo e a macumba. Em 1947 surgia a Federação das Escolas de Samba, da qual seria o último presidente, em 1952. Foi um dos promotores da fusão da UGES e de sua desinência, a Federação das escolas de Samba, nascendo daí, a Associação das Escolas de Samba do Brasil, da qual foi vice presidente durante 12 anos, de 1952 à 1964. Foi desde a fundação do Império, até a sua morte em 1971, uma das figuras mais importantes da escola, sendo inclusive o presidente de honra da mesma.
João Gradim: Nascido em 10 de março de 1915, em Vaz Lobo. Saiu na Prazer da Serrinha integrando a comissão de frente ou tocando surdo o tamborim. Genro de Elói Antero Dias, foi fundador e primeiro presidente do Império Serrano, de 1948 à 1951.
Moacir Rodrigues: Ao tempo em que morava no Largo do Otaviano, começou a freqüentar o Império Serrano, ainda em sua sede do morro da Serrinha, levando aos ensaios da escola vários associados do Madureira. Depois de integrar-se ao samba, pertenceu sempre à Diretoria de Carnaval do Império, desde a década de 1950, chegando a vice-presidente em 1961, na gestão de Elói Antero Dias. De novo vice-presidente em 1964, chegou à presidência no ano seguinte, sendo o responsável pelo inesquecível enredo Os Cinco bailes da história do Rio, com o qual o Império se classificou em segundo lugar, sob aplausos apoteóticos de todo o povo.
Roberto Ribeiro: Começou a freqüentar a quadra do Império em 1969. No início da década de 1970, começa a se projetar como cantor de sucesso e um dos maiores interpretes de samba. Puxou o samba do Império Serrao em 1971, afastou-se em 972 e 1973, voltou em 1974 e permaneceu até 1882. Foi também o autor do samba de 1977 e 1979.
Sebastião de Oliveira: Aos treze anos era carregador de gambiarras na Prazer da Serrinha, passando depois à versador. Compositor e sambista respeitado, foi com um samba, composto perto da bica existente no sopé do morro da Serrinha, onde a população vinha abastecer-se de água, que ele lamentou a derrota sofrida pelo Prazer da Serrinha em 1946, tornando-se, assim, o líder natural do grupo de descontentes que acabariam por fundar o Império Serrano. Além de fundador foi presidente em duas ocasiões e ainda hoje é presidente de honra.

Colocação: 7º lugar